sexta-feira, 21 de maio de 2010

TED IDEAS Pavan Sukhdev: Ponha valor na Natureza! Todo dia, usamos materiais da Terra sem pensar, de graça. Mas se tivéssemos que pagar por seu valor real: isso nos faria mais cuidadosos sobre o que usamos e gastamos? Pense em Pavan Sukhdev como um banqueiro da natureza, avaliando as riquezas naturais da Terra. Gráficos reveladores farão você pensar de uma forma diferente sobre o custo do ar, água, árvores...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Praxis

No universo tudo são movimento e transformação e as transformações das idéias determinam as transformações da matéria.
A práxis é uma palavra grega usada por MARX para designar a relação dialética entre o "homem" e a "natureza" quando, nesta relação, ao transformar a natureza com seu trabalho, o homem acaba também por transformar a si mesmo. Filosoficamente equivale dizer: os problemas centrais do homem social são os problemas práticos da sua existência, logo, a teoria da práxis é uma reflexão baseada na análise dos fundamentos das coisas, dos fatos, em sua existência concreta: mutante, dinâmica, processual.
Objetivo do blog Lets Praxis:
Receber comentários, trocar informações visando promover um intercâmbio de idéias relativas a fatos econômicos, financeiros, meio-ambiente, negócios, etc. que venham a contribuir para um desenvolvimento econômico, social e ambiental do país e do planeta.

Por quê o mundo é tão complicado? Por Max Gehringer

Ações. Investir em ações é arriscado? Parte I

O mundo está precisando de mais energia e menos Co2.

Cabe Lembrar que o conteúdo postado é uma proposta de reflexão sobre um assunto que, ultimamente, tem sido muito comentado em todos os setores do país. Não se trata portanto, de uma recomendação de investimentos, mesmo porque cada um tem sua necessidade particular de investimentos e não dá para generalizar. Não é uma receita de bolo, mas pode contribuir com os leitores nas decisões sobre este tipo de investimento. Este é o objetivo.

Compartilhando experiências e vivências.

O momento não poderia ser mais interessante e, talvez mais polêmico, para uma discussão como esta. Veremos!

Mitos a parte, é consenso entre especialistas de mercado acionista que o momento atual que passam as bolsas de todo o mundo, ainda com reflexos da crise que se instalou na zona do Euro, hoje Grécia, amanhã Espanha, Portugal, Itália, Irlanda, não se sabe ao certo, é um movimento atípico, embora de difícil solução no curto prazo, extremamente volátil e poucos se arriscam a dar um prognóstico quanto à duração, quanto à magnitude e sua abrangência. Mais recentemente, o mundo Árabe (Primavera Árabe): Egito,Síria, Líbia, Síria, possibilidades de uma intervenção militar..... preço do barril de petróleo frequentemente visitando a barreira dos USD 100,00, o dólar se valorizando no mundo todo e, em especial nos países em desenvolvimento.
A crise é lá fora, mas respinga na Bolsa brasileira por diversas razões; entre elas a própria globalização, que interliga os mercados de vários países, a presença de estrangeiros na Bovespa, a presença de empresas transnacionais na Bolsa, etc.
O Brasil também precisa fazer sua lição de casa: controlar a inflação, investir em infraestrutura, diminuir o tamanho do Estado na Economia, gastar menos e melhor, ou seja: ouvir o clamor das ruas!!!

Prá começar, invista na sua própria saúde; isso já diminui qualquer risco.

Mas prá começar sobre o assunto em si, uma coisa é certa: toda notícia que está na mídia, ou é exageradamente pessimista ou exageradamente otimista. E mais importante ainda, é saber que quando a notícia sai nos jornais, na TV, na Internet, o fato, positivo ou negativo, já ocorreu. Portanto tarde demais para tomarmos uma decisão sobre investimentos baseada no noticiário corrente.

Mas e os riscos? É de fato arriscado investir em ações? Que atividades humanas têm riscos? Dirigir nas grandes cidades brasileiras? Andar a pé nas ruas de São Paulo e do Rio? Surfar? Viajar de avião? Passar férias na praia ou nas montanhas?
Parece que todas as nossas atividades têm riscos; umas mais outras menos. Alguns riscos são conhecidos e mensurados, outros ainda não.
Vejamos um exemplo simples e real: embora em ambos os casos abaixo possam ocorrer um acidente, qual motorista corre maior risco no trânsito: aquele que acabou de tirar carta ou aquele com 10 anos de experiência, que acabou de fazer um curso sobre Direção defensiva?

No que se refere a investimentos em ações (renda variável), os profissionais da área costumam dizer que, este tipo de investimento é mais arriscado que renda fixa (que também é variável, porém, com menor frequência e amplitude). Concordo até um certo ponto.

No entanto há várias outros fatores a serem considerados, que afetam diretamente o grau de risco em qualquer investimento.
O principal deles, é que, quanto maior o conhecimento sobre o assunto, menor é o risco. Se não entendemos nada sobre o mercado de ações e, não temos tempo e disponibilidade para aprender, então restam duas opções: contratar profissionais competentes para esta tarefa ou, procurarmos outro tipo de investimentos que possamos entender.
A decisão de investir e no que investir depende ainda de uma série de respostas:
Qual a finalidade do investimento? Aumentar a renda atual, plano de aposentadoria, poupar, poupar para uma aquisição (carro, casa própria, viagem), etc.
Por quanto tempo será o investimento? Em quanto tempo pretende-se obter os ganhos?
Qual a disponibilidade para investir? $$$$$
Quanto aos limites: Até quanto eu posso perder sem comprometer minhas economias? Até quanto quero ou preciso ganhar, que me dou por satisfeito? É o que os especialistas chamam de stop loss, stop gain.
Coração: Qual é a sua aversão a riscos?
Na Internet, tem vários sites com testes para definir seu perfil de investidor: conservador, moderado, agressivo ou arrojado.
Quanto ao prazo: não é consenso no entanto, a maioria dos especialistas concorda que investimentos em ações, deve ser uma estratégia de longo prazo: 5, 10 anos ou mais. Isso não se aplica para investidores da geração Y; eles querem ganhar e querem agora! Nada contra, mas é preciso munir-se de conhecimentos específicos para esta estratégia. Atualmente, são mais de 500 mil investidores pessoa-física na Bovespa. Isto é bom: quanto maior esse número, menor tende a ser a volatilidade da bolsa.

Quanto ao perfil:

Existem aqueles investidores que compram papeis (ações) por um preço baixo e vendem quando estiver alto. O difícil é saber: que papel está com preço baixo e quão baixo (P/L da ação, P/L médio do setor: quanto mais baixo, mais barato, etc); e quando ele estará alto e quão alto. Para estes investidores, o prazo não é relevante, desde que seja curto! Esse perfil requer conhecimento de pelo menos alguns mecanismos do mercado. Nunca houve tanta variedade de cursos disponíveis sobre o assunto: Como investir em ações. São quase todos, cursos de Análise técnica e Análise Gráfica (Candle stick, etc). Se este é seu perfil, então faça um curso, seja um Homebroker ou trabalhe com fundos e bancos de 1ª linha.

Outros investidores ou candidatos a investidor têm um pensamento um pouco diferente: eles querem se tornar sócios de um negócio, portanto, de uma empresa. Uma estratégia de longo prazo. Veja algumas características deste perfil de investidor:
Prefere investir em empresas cuja atividade é de fácil compreensão e necessária à população: alimentação, energia, bens de consumo, etc.
O investidor deve ter conhecimento sobre o negócio e sobre o setor em que a empresa atua; também sobre a própria empresa. Se possível, procurar conhecer as pessoas que trabalham na empresa.
A empresa está no mercado por muito tempo? Seus resultados tem sido consistentes? Como a empresa trata seus stakeholders: funcionários, Clientes, fornecedores? As pessoas que trabalham na empresa são íntegras? Como é o histórico da empresa? A empresa paga dividendos? Qual o comprometimento com o meio-ambiente?
Este investidor tem um razoável conhecimento macroeconômico. Procura ações de empresas promissoras, não ações baratas necessariamente; é o caso do investidor Warren Buffett. A palavra-chave é: sócio. Se esse é seu perfil, pense no longo prazo. Pense macro.

Botton line: quanto maior o conhecimento e quanto mais longo o prazo para investimentos em ações, menor o risco.

IPO (Oferta inicial de compra; voltou à moda.)

Não poderia deixar de mencionar, um assunto tão comentado hoje no mercado acionista brasileiro.

São empresas existentes que querem ter ações na Bolsa ou, empresas que ainda não existem e querem começar suas atividades ingressando na bolsa.

As maiores dúvidas residem naquelas empresas que ingressarão na Bolsa a partir do zero.
Vantagens: geralmente são bem planejadas e planejadas com boa antecedência; não têm vícios corporativos porque estão começando do zero: seu idealizador é o sócio majoritário e portanto tem grande poder sobre os acionistas; a futura empresa passa por vários processos de aprovação e sabatinas, pelos órgãos competentes antes de obter sua aprovação, faz várias apresentações aos grandes investidores nacionais e estrangeiros (roadshows) antes do seu lançamento. É como se tivessem uma aceitação prévia.
Desvantagens: basicamente, é a inexistência de um histórico que possa ser feito algum tipo de comparativo.

Algumas considerações sobre investimentos:

Hoje (31/08/13) no Brasil, com taxa Selic de 9,0% a.a. (desde 28/08/13), a relação entre dinheiro gasto e dinheiro investido (aplicando-se na renda-fixa) é aproximadamente: para cada R$ 1,00 gasto, R$ 168,90 devem ser aplicados, já descontado o I.R.
O preço de um ação não é 100% racional; parte dele é emocional, quer por um otimismo exagerado, quer por pessimismo exagerado. Difícil é saber quanto do preço é emocional.

Ano eleitoral. Há um movimento típico de compras de dólares mais próximo das eleições (aumento da taxa de câmbio, portanto) e, dois ou três meses depois das eleições, o movimento inverso (queda). As ações tendem a ter um comportamento inverso.

Índice Bovespa, ou Ibovespa, e taxa Selic, nos últimos anos (no final da cada ano):

2005 – 32.255 e Selic 18,00% (Pico da taxa Selic: 19,75 em agosto)
2006 – 48.071 e Selic 13,50%
2007 – 63.886 e Selic 11,25%
2008 – 37.550 e Selic 13,75%
2009 – 68.588 e Selic 08,75%
2010 – 69.304 e Selic 11,25%
2011 - 56.754 e Selic 11,00%
2012 - 60.652 e Selic 07,75%
2013 - 51.507 e Selic 19,00%
2014 - 51.806 e selic 11,00% (3/6/14)

Ações da Petrobrás (PETR4) e da Vale (VALE5) são as mais negociadas na Bovespa, portanto consideradas, as mais líquidas.
As 5 ações mais negociadas na Bovespa representam em média, entre 30% a 50% do total das ações negociadas no pregão.

É unânime entre os especialistas que, o motor do crescimento do mercado brasileiro é o consumo interno. Eu acrescentaria infraestrutura e energia.

As grandes empresas listadas na Bolsa são empresas de commodities (matérias-primas). Os preços das commodities são influenciados tanto pela demanda interna como externa; principalmente da China e Índia.

Uma boa parcela das ações da Bovespa (aprox. 1/3) está nas mãos de investidores estrangeiros, que entram e saem da bolsa, ao sabor das boas e más notícias globais (e também da concorrência com a renda-fixa mais atrativa com menor risco), antes mesmo que estas cheguem aos nossos lares. Eles, na sua maioria preferem ações ordinárias, com direito a voto.

Ações de empresas de energia, como de energia elétrica, são consideradas defensivas; seu valor depende muito mais de decisões políticas, de reajustes de tarifas, do que das nuances do mercado. São empresas que costumam pagar bons dividendos.Com a inflação crescente, tornam-se ainda mais atrativas, devido ao aumento das tarifas.

Ao contrário, empresas de varejo sofrem com a inflação que funciona como um inibidor de consumo.

Atenção: algumas vezes, ações de uma empresa estão baratas porque esta, está com dificuldades financeiras ou de gestão.

Recomendações de analistas.
Os analistas, ao publicarem suas recomendações, não levam em conta o perfil do investidor, mesmo porque seria impossível. Sempre verifique se a recomendação em questão enquadra-se ao seu perfil de investidor quanto à: riscos, prazos e valores.
Por enquanto, é isto. Boa decisão e boa sorte!

Até breve
Ricardo Foster

Empresas

Maneira peculiar de gestão. Compartilho com vocês esse vídeo do empresário e escritor brasileiro Ricardo Semler, do grupo Semco, mostrando a maneira diferente com que gerencia suas empresas e seus negócios, com grande foco na natureza do ser humano. Legal.

GRUPO SEMCO
Não basta ser competente, tem de fazer marketing pessoal
Em entrevista a Reinaldo Polito, o conselheiro de carreira especializado em outplacement José Augusto Minarelli fala sobre recolocação de executivos demitidos. Minarelli é palestrante e escritor. Publicou os livros "Empregabilidade; Trabalhar por Conta Própria"; "Venda seu Peixe", "Networking", "Inteligência Mercadológica", "Carreira Sustentável" e "Superdicas de Networking". Polito, colunista do UOL, é professor de expressão verbal. Escreveu 19 livros que venderam mais de 1 milhão de exemplares. Leia seus artigos e saiba mais sobre seus cursos.

Wise Saving

Finanças sócio-econômica-ambiental para filhos, netos e sobrinhos.

Dentro da premissa que devemos preparar nossos filhos para o futuro e não o contrário, preparar o futuro dos nossos filhos. ou netos, ou sobrinhos, proponho uma mesada a princípio polêmica, pelo menos aos olhos deles, que visa contemplar 3 aspectos importantes de nossas vidas: educação financeira, social e ambiental.
Como funciona?
Estabelece-se “democraticamente” um valor de mesada realístico e quais despesas serão cobertas por esta, quais despesas serão de responsabilidade dos pais: cinema, baladas, futebol, jantar no japonês, maquiagem, cabeleireiro, conta de celulares, açaí na tigela, gasolina, estacionamento, pedágio, multas no trânsito, um esquenta antes da balada, aulas particulares, depê, Ipod, Ipad, Iped, Ipud,etc, etc, etc.
- Mãe! Achei uma blusinha linda, maravilhosa!!! Mesada.
- Pai! Saiu um joguinho novo da hora!!!! Mesada.
- Pai! Preciso de um dinheiro extra prá colocar um som no meu carro! – Arranjarei um estágio prá você trabalhar na loja do Vô Onofre!
Uma dica quanto às necessidades de vestimentas é estabelecer, por exemplo, uma renovação semestral ou a cada estação, dos armários. Qualquer peça de roupa fora da reposição programada dirija-se à mesada.
Conta de celulares podem até ser pagas pelos pais, até um determinado limite. Ultrapassou? Mesada. Celular pode ser uma questão de segurança.
Meio-ambiente. Estabeleça metas a serem cumpridas: valores da conta de água e luz, por exemplo, divididos pelo número de pessoas na casa. Se ultrapassados, desconta-se da mesada; se menores que as metas, o dinheiro economizado pode servir para comprar alimentos e doá-los. Estabeleça metas de reciclagem de lixo; doem o lixo reciclado.
Disciplina: para cada copo d’água na prateleira do quarto, na mesa do computador, cueca suja no chão, calcinha no box do banheiro, sapatos debaixo da cama, tampa da privada aberta, garrafinha d’água na sala de televisão, computador ligado sem uso, TV, som, luz acessa no banheiro, etc, etc, etc. Para cada “falta” cometida, um desconto de R$ 1,00 na mesada. No começo, quase não sobrará dinheiro para mesada de tantos descontos; é a fase de maior tensão familiar. Não importa se a família tem ou não empregada doméstica.
Chegou atrasado à escola sem motivo aparente, faltou na escola, boletim com notas menores que 7? Pague R$ 10,00, no mínimo, para cada “infração”.
Chegou em casa, foi direto ao banheiro escovar os dentes, para disfarçar o cheiro de cigarro? Pague R$ 10,00.
Poupança: no final do mês sobrou mesada? Para cada R$ 1,00 que sobra, paga-se R$ 2,00 e coloca-se numa conta de poupança, compre ações de empresas promissoras.
Faltou mesada no final do mês e quer ir prá balada? So what?
Irmão (ã) que empresta para irmão (ã) para cobrir rombos provisórios de mesada deve cobrar “juros”, que pode ser uma tarefa social.
Prêmios: sobrou mesada nos últimos 6 ou 12 meses? Dê uma mesada extra de bônus para somar à poupança.
A família conseguiu consumir água e luz dentro ou abaixo da meta? Vamos jantar todos no japonês ou, uma viagem legal.
Esses são alguns exemplos sempre visando à educação financeira, social e ambiental.
Isso é uma prova de amor aos filhos, netos ou sobrinhos!
Boa sorte. Você vai precisar.
Be wise, be cool, be happy

Ricardo Foster

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Desafios e perspectivas do Brasil na próxima década

Veja o vídeo da TV da BVMF do Prof. Delfim Netto
Palestra apresentada por Delfim Netto no Seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2010 e 2011. Duração: aprox. 47 minutos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Bolsa Empresário

A atuação econômica do governo atual, traz sérias e preocupantes consequências para
a continuidade do desenvolvimento sócio-econômico do pais.
Veja a entrevista do Economista do INSPER, Eduardo Giannetti da Fonseca no
portal Exame.

Brasil: Superaquecimento ou reaquecimento?

Veja a reportagem a seguir. Clique em Fullscreen abaixo,para visualizar melhor.
Brasil: Superaquecimento ou reaquecimento?

Esta reportagem se encontra neste link.

As 13 perguntas mais clássicas de entrevista de emprego

Saiba como responder as questões mais cabulosas durante uma entrevista de emprego

Talita Abrantes, de EXAME.com

03/06/2010 | 11:52

São Paulo - A entrevista é a etapa mais importante de um processo de seleção. É o momento em que, olhando nos olhos do candidato, o recrutador consegue comprovar intuições e tirar todas dúvidas possíveis. Só depois disso, ele estará apto para bater o martelo sobre a contratação ou não.
Essa é a hora da verdade. O candidato tem que fazer de tudo para encantar o recrutador", diz Irene Azevedo, da consultoria DBM. Vencer a ansiedade e responder as expectativas do recrutador ao mesmo tempo não é tarefa fácil.
Por isso, conversamos com os principais headhunters do país para descobrir as perguntas mais tradicionais durante uma entrevista de emprego e quais as melhores maneiras para respondê-las. Confira.
1. Por que você está mudando de emprego?
Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início.
"Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação", afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET.
De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa de Carreira do grupo Veris, o caminho para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.
2. Por que você foi demitido?
Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior. O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.
Nesse contexto, por exemplo, "o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa", exemplifica Irene. Ou, "admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa", diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.
3. Por que quer trabalhar aqui?
Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão.

"O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções", diz Irene. "E, a partir disso, saber contar muito bem sua história".
4. Quais suas principais realizações ao longo da carreira?
Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. "Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada", afirma Irene.
5. Quais seus principais fracassos?
Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A, ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram pra seu amadurecimento na carreira.
6. Quais seus pontos fortes?
Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. "Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades", afirma Priscila.
7. Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?
Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se definir como um profissional perfeccionista. "Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito", afirma Priscila.
Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. "Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize", diz Priscila.
8. Quais são suas motivações?
O objetivo do recrutador com esta questão é avaliar se o perfil do profissional é coerente com a estrutura da empresa. "Todo mundo precisa ser motivado para continuar a produzir bem", diz Priscila. E ninguém quer contratar um profissional que, em poucos meses, perca o contentamento em trabalhar. Por isso, para seu próprio bem, não tente dissimular uma resposta padrão. Seja sincero consigo mesmo e mostre qual a empresa ideal para seu perfil.
9. Consegue trabalhar sob pressão?
Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. "Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar", diz Priscila.
10. Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?
Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. "Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem", explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.
11. Qual sua pretensão salarial?
A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. "Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entneder todos os desafios do cargo", explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.
12. Quais seus planos para o futuro?
Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.
13. Por que devo contratar você?
Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. "O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer", diz Baccetti, da 2 GET.

'O que devo fazer para melhorar meu desempenho no teste de redação?'
por Max Gehringer

domingo, 16 de maio de 2010

Valores de uma Organização

Reflexão sobre os Valores de uma organização.
Os valores de uma empresa são os mesmos para todas ou todas empresas têm os mesmos valores.
Por quê?
Toda empresa, organização, instituição, fundação, pública ou privada, de bens ou de serviços, em qualquer lugar do mundo, nasce, é idealizada pelo ser humano, ou por um grupo de seres humanos, a partir de uma idéia, de uma iniciativa.
E todas essas empresas, organizações, instituições são criadas para os seres humanos: para o mercado, que nada mais é do que um conjunto de seres humanos.
A finalidade de toda empresa, criada por seres humanos é atender às vontades de seres humanos. Todo ser humano quer ser tratado como tal.
Essa lógica parece imutável.
Se concordarmos com a lógica aqui proposta, é natural que os valores de qualquer empresa, sejam os valores da sociedade: são os valores éticos e morais como fidelidade, respeito, comprometimento, honestidade, etc., etc.
Embora cada empresa busca praticar seus valores à sua maneira, com base na cultura de seus fundadores, visto por esta ótica, podemos afirmar que existem dois tipos de empresa: aquelas que têm valores e as que não têm ou os têm, mas não praticam nas suas atividades.
A percepção do Cliente é que determinará em que grupo se encontra cada empresa; uma percepção humana.
E se entendermos que a missão de uma organização é a finalidade da sua existência, então, sua missão é praticar os valores da sociedade, seja qual for sua atividade econômica e sua maneira de alcançá-la.

sábado, 15 de maio de 2010

Governança Corporativa

Competência e transparência trazem mais lucros e agregam valor às empresas.

Meio Ambiente

A BMF&Bovespa no mercado de crédito de carbono